Planejar uma viagem para Portugal parece simples, né? Afinal, falamos a mesma língua, o país é relativamente pequeno e está repleto de atrações imperdíveis. Mas é justamente essa aparente facilidade que faz muitos viajantes cometerem erros que comprometem tempo, dinheiro e experiências.
Se você está organizando sua viagem e quer evitar os tropeços mais comuns que os brasileiros cometem em Portugal, este guia é para você. Aqui estão os maiores erros no planejamento de uma viagem ao país — com soluções práticas, dicas locais e ferramentas que realmente funcionam. Spoiler: se você corrigir esses detalhes agora, vai curtir Portugal de um jeito muito mais inteligente e econômico.

1. Achar que “Portugal é pequeno e dá pra ver tudo em poucos dias”
Essa é uma das armadilhas mais comuns no planejamento. Portugal parece pequeno no mapa, mas quando falamos em tempo de deslocamento, profundidade cultural e riqueza histórica de cada região, a conversa muda completamente.
🗺️ Por que isso é um erro:
- Cada região tem sua identidade própria: o norte é marcado por paisagens montanhosas e cidades históricas como Braga e Guimarães; o centro tem vilarejos medievais como Óbidos e a espiritualidade de Fátima; o sul (Algarve) oferece praias paradisíacas e estilo de vida mais descontraído.
- Tentar encaixar tudo em uma viagem curta acaba criando um roteiro corrido, com pouco tempo para absorver as experiências — o que gera cansaço e frustração.
🚀 Como evitar isso:
- Divida o país em macro-regiões:
- Centro-Sul: Lisboa, Sintra, Cascais, Évora
- Centro-Norte: Coimbra, Aveiro, Douro, Porto
- Sul: Algarve (praias e falésias)
- Escolha apenas 1 ou 2 regiões para explorar bem, com calma.
- Use o Rome2Rio e o Google Maps para estimar tempo real de deslocamento entre os destinos.
🧠 Dica extra: Escolha sua “base” principal e planeje bate-voltas a partir dela. Exemplo: Lisboa → bate-voltas para Sintra, Cascais, Óbidos.
2. Escolher a época errada para viajar
O clima, os preços e até mesmo o número de atrações abertas mudam drasticamente conforme a época do ano em Portugal. E esse é um ponto muitas vezes ignorado no entusiasmo de comprar uma passagem barata ou aproveitar férias escolares.
📉 Por que isso impacta sua viagem:
- Os meses de julho e agosto são altíssima temporada, com preços inflacionados, praias lotadas e temperaturas que passam fácil dos 35°C.
- O inverno (dezembro a fevereiro), apesar de mais barato, pode trazer muita chuva, céu encoberto e frio úmido, especialmente em regiões como Porto e norte de Portugal.
- Algumas atrações (como vinícolas, passeios de barco ou festivais locais) têm funcionamento reduzido fora da alta temporada.
🗓️ Quando ir, então?
- Abril a junho: temperaturas amenas, flores nas ruas, preços mais baixos e menos turistas.
- Setembro a outubro: clima ainda agradável, vindima nas regiões de vinho, excelente para gastronomia.
- Evite os feriados locais (como a Semana Santa ou 25 de abril – Revolução dos Cravos), pois os pontos turísticos podem lotar.
🔧 Ferramentas úteis:
- Holiday Weather – clima médio por mês
- Google Flights – alerta de promoções por data
- Festivais Portugal – para ver o calendário cultural local
💡 Dica bônus:
Se sua viagem incluir vinícolas, evite janeiro e fevereiro, quando muitas casas de vinho fecham para reformas e recesso.
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3. Subestimar os gastos diários
Muita gente embarca para Portugal achando que vai gastar bem menos do que em outros destinos europeus — o que é verdade em alguns casos. Mas isso cria a falsa sensação de que “dá pra fazer tudo gastando pouco”, o que não condiz com a realidade atual, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que sofreram forte inflação nos últimos anos.
💶 Gastos que os viajantes costumam subestimar:
- Alimentação em áreas turísticas (restaurantes centrais podem cobrar €20 a €30 por pessoa)
- Entradas em atrações (€10 a €15 cada, em média)
- Estacionamento em grandes cidades (pago por hora, com zonas e regras específicas)
- Pedágios e combustível (caso alugue carro)
- Taxa turística (entre €1 e €2 por noite/pessoa em algumas cidades)
📊 Custo médio por estilo de viagem (2025):
- Econômico: €55 a €70/dia (hostel, supermercado, passeios gratuitos)
- Confortável: €90 a €120/dia (hotel 3*, refeições completas, passeios pagos)
- Premium: €150+/dia
🍽️ Como economizar de forma estratégica:
- Procure por restaurantes com menu do dia (prato + bebida por €10-€13).
- Compre passes de atrações, como o Lisboa Card, que inclui transporte público e entrada em pontos turísticos (mas avalie se faz sentido para o seu roteiro)
- Faça refeições mais completas no almoço e algo mais simples à noite.
- Use o app Too Good To Go para comprar excedentes de comida de restaurantes com até 70% de desconto.
💰 Ferramentas que ajudam no controle de gastos:
- App TrabeePocket – para controlar o orçamento por categoria
- Comparador de preços de atrações: Tiqets ou GetYourGuide
- Simuladores de viagem: Wise para câmbio e cartão internacional sem IOF

4. Depender apenas de transporte público (ou subestimar a necessidade de carro)
Muita gente planeja a viagem achando que conseguirá conhecer todo o país de trem ou ônibus. E embora Portugal tenha um sistema ferroviário e rodoviário eficiente em algumas regiões, há muitos destinos incríveis que só são acessíveis (ou aproveitáveis) com carro.
🚗 Por que isso é um erro:
- Algumas regiões, como o Alentejo e o interior do Centro, têm transporte público esparso e horários limitados.
- Vinícolas, vilarejos medievais, praias menos turísticas e mirantes panorâmicos não são servidos por transporte público direto.
- Depender só de ônibus ou trem pode limitar sua liberdade, além de tornar o roteiro mais cansativo.
📍 Exemplos de lugares que exigem carro:
- Monsaraz, Marvão e Castelo de Vide (Alentejo)
- Serra da Estrela
- Praias no Algarve (como Praia da Marinha ou Cacela Velha)
🚆 Mas e quando vale a pena usar transporte público?
- Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Évora e Sintra são bem conectadas por trem ou ônibus. Dentro de Lisboa e Porto, carro só atrapalha.
- Para quem vai viajar sozinho ou por poucos dias, usar transporte público pode sair mais barato e simples.
🔧 Como decidir?
- Use o Rome2Rio para checar opções e horários.
- Avalie a rota e veja se há muitos bate-voltas que ficariam mais confortáveis com carro.
- Use comparadores como Rentcars para encontrar aluguel com bom custo-benefício.
💡 Dica prática: Pegue o carro só nos dias em que for sair das cidades grandes. Evite dirigir em Lisboa e Porto (trânsito, multas e estacionamento são problemas reais).
🛡️ O item mais importante da sua mala (e ninguém te contou)
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5. Ignorar a importância de reservar atrações com antecedência
Portugal tem atrações que esgotam com frequência, principalmente na alta temporada e em cidades como Lisboa, Porto e Sintra. Deixar para comprar ingressos na hora pode significar perder experiências importantes, enfrentar longas filas ou pagar mais caro.
🎟️ Por que isso prejudica a viagem:
- Muitos pontos turísticos têm limite de visitação por horário — como a Quinta da Regaleira e o Palácio da Pena, em Sintra.
- Alguns ingressos ficam esgotados com dias ou até semanas de antecedência, especialmente em épocas de férias.
- Além disso, comprar online costuma ser mais barato e mais rápido do que na bilheteria.
📌 Atrações que exigem reserva antecipada:
- Palácio da Pena e Castelo dos Mouros (Sintra)
- Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (Lisboa)
- Livraria Lello (Porto)
- Passeio de barco no Douro
- Visitas a vinícolas no Vale do Douro ou Alentejo
🛠️ Como resolver:
- Use plataformas como **GetYourGuide** ou Civitatis para comprar com antecedência.
- Consulte o site oficial das atrações (algumas oferecem ingresso prioritário por um pequeno acréscimo).
- Programe os horários das visitas com base no trajeto do seu roteiro — evite agendar atrações muito distantes em horários próximos.
💡 Dica extra: Se for a Sintra, compre um ticket combinado de atrações (Pena + Regaleira + transporte), pois economiza tempo e dinheiro.
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6. Montar o roteiro com base apenas em dicas do Instagram ou TikTok
Redes sociais são ótimas para se inspirar, mas não são suficientes para montar um roteiro completo e funcional. Muitos vídeos e posts mostram lugares incríveis sem informar como chegar, quanto custa, quanto tempo ficar ou qual o melhor dia da semana para ir.
📱 Por que isso é arriscado:
- O algoritmo mostra o que é visualmente bonito, mas ignora a logística, tempo e custo envolvidos.
- Muitos vídeos são feitos em horários fora do padrão, com clima ideal, luz perfeita, e não representam a experiência real do turista comum.
- Você pode acabar priorizando pontos supervalorizados e deixando de fora experiências mais relevantes, econômicas e bem organizadas.
🎒 Exemplo real:
A famosa “janela do convento” em Tomar viralizou. Muita gente vai até lá sem saber que a entrada custa €10 e que o ponto fica distante do centro da cidade, exigindo um deslocamento extra de carro ou táxi. Resultado? Expectativa alta, frustração maior.
✅ Como montar um roteiro de verdade:
- Use as redes para se inspirar, mas consolide tudo com fontes confiáveis, como blogs especializados (como o @sigoporai 😉), guias de viagem e e-books.
- Verifique tempo médio de visita, horários de funcionamento e se a atração realmente se encaixa no seu perfil de viagem.
- Equilibre os “spots instagramáveis” com experiências autênticas, como um café histórico, um mercado local ou uma caminhada por bairros tradicionais.
💡 Ferramenta útil: Use o Google My Maps para mapear os pontos de interesse com distâncias e tempo de deslocamento real, e agrupe por região para evitar idas e vindas desnecessárias.

Portugal é um destino encantador, mas também cheio de nuances. Quem planeja com atenção consegue economizar até 50% no roteiro, evitar perrengues e viver experiências mais locais e autênticas.
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