Viajar para fora do Brasil é o sonho de muita gente. Mas o que poucos contam é que uma viagem internacional mal planejada pode custar até o dobro do necessário — e, ainda por cima, trazer muito mais estresse do que felicidade.
O grande problema é que muitos erros são cometidos ainda na fase do planejamento, e a maioria das pessoas nem percebe o quanto pequenas decisões podem impactar diretamente no bolso e na experiência.
Por isso, hoje eu vou te mostrar 10 erros muito comuns, explicar por que eles fazem você gastar (e aproveitar) menos — e te dar 3 dicas práticas para evitar cada um deles.
Se o seu objetivo é curtir mais gastando menos, vem comigo!
1. Deixar tudo para a última hora
Com a aproximação da data, as passagens aéreas ficam mais caras, as hospedagens boas esgotam e até passeios simples aumentam de preço. Além disso, sob pressão, você toma decisões financeiras piores.
Dicas para evitar:
Defina seu destino com antecedência: Idealmente, 6 meses antes da data de viagem.
Ative alertas de preço: Use plataformas como Skyscanner para monitorar oscilações de tarifa.
Organize seu cronograma de planejamento: Estabeleça prazos para comprar passagens, reservar hotéis e fechar passeios.
2. Ignorar as taxas escondidas da viagem
As tarifas bancárias internacionais, como altos IOF em compras no cartão, taxas de câmbio abusivas e tarifas de conversão automática passam despercebidas e consomem seu orçamento.
Dicas:
Prefira cartões multimoeda ou contas internacionais (Wise e Nomad).
Leve uma parte do dinheiro em espécie, trocado em casas de câmbio confiáveis (mas não mais do que 10-20% – sempre usamos nosso cartão Wise para sacar no destino pagando poucas taxas de mercado).
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3. Escolher hospedagens apenas pelo preço
Hospedagens muito baratas, mas distantes dos principais pontos turísticos, geram mais gastos com transporte, perdem tempo precioso e reduzem sua experiência como um todo.
Dicas:
Calcule o custo total: Diária + transporte + tempo, e não apenas o valor da hospedagem.
Leia avaliações recentes de localização no Booking e Google Maps.
Prefira regiões centrais e bem conectadas a transporte público, mesmo que a diária seja um pouco mais alta.
4. Não estudar o transporte local
Depender exclusivamente de táxis, Uber ou transfers privados encarece a locomoção, além de te deixar vulnerável a golpes em alguns destinos.
Dicas:
Antes de viajar, estude o sistema de transporte público da cidade (metrô, ônibus, passes diários).
Pesquise sobre cartões turísticos (como o Oyster Card em Londres ou Navigo em Paris).
Faça mapas offline de rotas no Google Maps para facilitar deslocamentos sem internet.
5. Não contratar um seguro viagem adequado
Uma consulta médica simples fora do Brasil pode custar mais de US$ 200. Se for necessário internação ou cirurgia, os custos podem passar de US$ 10.000.
Dicas:
Sempre contrate seguro viagem — e leia as coberturas com atenção, principalmente para destinos como EUA e Europa.
Verifique se seu cartão de crédito premium oferece seguro gratuito (e saiba como acionar – mas muito cuidado, pois eles costumam te reembolsar dos gastos, não paga-los diretamente. Ou seja, você precisará ter o dinheiro – ou comprometer o limite – do mesmo jeito).
Compare preços em sites como Real Seguro Viagem.
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6. Não considerar se a viagem ocorre durante a alta temporada
Alta temporada = maior demanda = preços inflacionados para voos, hospedagem, restaurantes e atrações. Além disso, os destinos ficam lotados, afetando sua experiência.
Dicas:
Se possível, viaje na baixa ou média temporada — como maio e setembro, que ainda têm clima bom em muitos lugares.
Fuja de eventos grandes locais, como feriados nacionais e férias escolares.
Use o Google Flights para ver datas alternativas mais baratas ao redor do seu período de férias.
7. Comprar ingressos de atrações no dia
Deixar para comprar na porta significa enfrentar filas quilométricas, pagar preço cheio e correr risco de esgotamento de ingressos.
Dicas:
Compre ingressos online nos sites oficiais ou em plataformas confiáveis (GetYourGuide e Civitatis).
Pesquise por combos de atrações (ex: Paris Museum Pass) que oferecem desconto, mas sempre valide com o seu roteiro antes de comprar para ver se realmente vale a pena.
Verifique horários alternativos e dias de gratuidade ou meia-entrada.
8. Comer apenas em áreas turísticas
Restaurantes turísticos cobram mais e oferecem menos qualidade. Você gasta muito e ainda perde a oportunidade de provar a culinária autêntica.
Dicas:
Procure restaurantes frequentados por moradores locais (use Google Maps, Yelp, ou recomendações de blogs especializados).
Aposte em refeições no almoço — muitos lugares oferecem menus executivos mais baratos nesse horário.
Experimente fazer compras em mercados locais e montar piqueniques em parques — além de barato, é uma experiência deliciosa.
Verifique se o destino tem apps que dão desconto, como é o caso do TheFork e TooGoodToGo na Europa, que dão descontos de até 70%
9. Não ajustar o plano de celular/internet
Roaming internacional ativado sem controle pode gerar cobranças de centenas ou milhares de reais.
Dicas:
Adquira chips internacionais (como o da Holafly) antes de embarcar.
- Desative dados móveis automáticos e use o Wi-Fi sempre que possível.
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10. Não ter um roteiro da sua viagem organizado
Sem planejamento de deslocamento e reservas, você gasta mais em transporte, perde oportunidades de descontos e acaba improvisando mal.
Dicas:
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Planeje a ordem dos passeios agrupando por proximidade geográfica para evitar deslocamentos caros.
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Reserve hospedagem pensando na logística dos seus principais pontos de interesse.
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Monte um roteiro diário flexível, mas com base sólida, para aproveitar promoções, horários de abertura e melhores tarifas.
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✅ Dicas locais de onde comer, onde ir, onde se hospedar e muito mais
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1 Comentário
Gosto muito das dicas de vcs e com ctz me ajudarão na próxima viagem!!!