Viajar para a Itália é o sonho de muitos brasileiros. Roma, Florença, Veneza, Milão e tantas outras cidades oferecem história, arte, gastronomia e paisagens únicas. Porém, no entusiasmo de organizar a viagem, é comum cometer erros que acabam custando caro – seja em dinheiro, em tempo perdido ou em experiências que poderiam ter sido incríveis.
Para que isso não aconteça com você, reuni neste guia os 7 erros mais comuns que turistas cometem ao montar um roteiro na Itália – e, mais importante, como evitá-los.
Erro 1 na Itália: Transporte – Trem vs Carro e Multas por ZTL
Decidir entre viajar de trem ou alugar um carro é um dos pontos que mais geram dúvidas em quem monta um roteiro na Itália. O sistema ferroviário do país é extremamente eficiente, ligando cidades como Roma, Florença, Veneza e Milão em poucas horas. Muitas vezes, o trem é mais rápido, confortável e econômico do que dirigir.
Já o carro pode ser útil em roteiros por regiões rurais ou vilarejos menos acessíveis, como na Toscana, Puglia ou Sicília. Mas muitos turistas cometem o erro de alugar carro em cidades grandes, onde o trânsito é complicado, o estacionamento é caro e há o risco das temidas ZTL (Zona a Traffico Limitato). Essas áreas restringem o trânsito de carros não autorizados em centros históricos, e basta passar por uma câmera de vigilância para receber multas altíssimas – mesmo que você nem tenha estacionado.
Outro ponto de atenção é a logística. Estradas italianas podem ter pedágios caros, e estacionar em áreas turísticas é quase sempre uma dor de cabeça. Sem falar no estresse de dirigir em ruas estreitas, cheias de curvas e regras diferentes das brasileiras.
Por outro lado, os trens de alta velocidade, como o Frecciarossa e o Italo, oferecem conforto, wi-fi, preços competitivos e trajetos diretos entre as principais cidades. Para quem deseja praticidade e menos dor de cabeça, o trem quase sempre é a melhor escolha.
Como evitar esse erro: use trem para deslocamentos entre grandes cidades e reserve carro apenas para explorar regiões específicas. Antes de dirigir, consulte os mapas de ZTL no site oficial de cada cidade para evitar multas.

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Erro 2 na Itália: Alimentação – Comer nos Lugares Errados
A culinária italiana é uma das maiores atrações do país. Mas muitos turistas acabam caindo em armadilhas gastronômicas por falta de planejamento. Restaurantes localizados ao lado de atrações turísticas, com cardápio em várias línguas e fotos de pratos na vitrine, geralmente cobram caro por comida de qualidade duvidosa.
Outro detalhe que surpreende viajantes desavisados é o preço do café. Beber um expresso sentado em uma mesa na Piazza San Marco, em Veneza, pode custar até 10 vezes mais do que o mesmo café tomado em pé no balcão de uma cafeteria local. Esse tipo de prática é comum em áreas turísticas.
Também é comum ver turistas que viajam pela Itália sem experimentar a comida típica de cada região. Comer pizza napolitana em Nápoles, provar o ragù alla bolognese em Bolonha ou degustar trufas na Umbria é parte fundamental da experiência. Ignorar essas particularidades regionais significa perder uma das grandes riquezas culturais do país.
Além disso, deixar de explorar mercados locais, trattorias familiares e feiras é um erro. Esses lugares oferecem preços acessíveis e contato direto com a verdadeira cultura italiana. Muitas vezes, uma refeição em um pequeno restaurante familiar pode ser mais marcante do que jantar em um ponto turístico famoso.
Como evitar esse erro: pesquise previamente restaurantes bem avaliados, dê preferência aos locais frequentados por moradores e use aplicativos como The Fork e TripAdvisor para evitar armadilhas.

Erro 3 na Itália: Tempo em Cada Cidade – Muito ou Pouco
Outro erro clássico é não equilibrar os dias em cada destino. A Itália é um país riquíssimo em atrações, mas tentar conhecer 7 ou 8 cidades em apenas 10 dias acaba tornando a viagem cansativa e pouco proveitosa.
Em Roma, por exemplo, dois dias não bastam para conhecer o Coliseu, o Vaticano, a Fontana di Trevi, a Piazza Navona e tantos outros pontos históricos. Já em pequenas cidades como Pisa, um único dia é suficiente para ver a famosa torre inclinada e explorar os arredores.
O problema da pressa é que ela gera gastos extras com transporte e aumenta a chance de perder reservas. Além disso, você corre o risco de viver uma experiência superficial, sem tempo para apreciar a verdadeira essência de cada lugar.
Outro ponto negligenciado é o tempo de deslocamento entre cidades. Nem sempre os trajetos são curtos, e ignorar isso pode significar perder meio dia dentro de um trem ou carro.
Como evitar esse erro: limite-se a 3 ou 4 cidades principais em um roteiro de 10 a 15 dias. Monte um itinerário equilibrado, alternando dias intensos em grandes cidades com dias mais leves em cidades menores.

Erro 4 na Itália: Exagerar na Bagagem
Muitos turistas cometem o erro de levar malas enormes para a Itália. Isso não apenas aumenta o risco de pagar excesso de bagagem nas companhias aéreas, como também dificulta a locomoção em ruas de paralelepípedos, escadas estreitas e trens.
Outro detalhe é que hotéis históricos, comuns na Itália, muitas vezes têm corredores apertados e elevadores pequenos. Carregar malas grandes nesses ambientes pode ser um verdadeiro desafio.
Além disso, uma mala pesada limita sua liberdade para explorar. Imagine descer em Florença e ter que atravessar a cidade com duas malas enormes até o hotel. Isso pode transformar o início da viagem em um pesadelo.
Outro ponto é que muitos viajantes não consideram que provavelmente farão compras durante a viagem. Roupas, vinhos, queijos e lembranças acabam ocupando espaço extra na bagagem.
Como evitar esse erro: leve apenas roupas versáteis, use peças que combinem entre si e prefira malas médias. Utilize lavanderias locais para roupas usadas e reserve espaço na mala para compras.

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Erro 5 na Itália: Escolher a Cidade Errada para Cada Época
A Itália é um país que muda completamente de acordo com a estação do ano. Muitos turistas cometem o erro de não considerar esse fator ao montar o roteiro.
No verão, cidades como Roma e Florença podem ser sufocantes devido ao calor intenso e à superlotação. Por outro lado, esse é o período perfeito para visitar regiões costeiras, como a Costa Amalfitana e a Sicília.
Já no inverno, o norte da Itália é ideal para quem gosta de neve e esportes de inverno, mas cidades como Veneza e Milão podem ser frias e chuvosas, com menos atrações ao ar livre.
Na primavera e no outono, a maioria das cidades italianas apresenta clima agradável, preços mais baixos e menos turistas. Esse é o momento ideal para visitar pontos turísticos com mais tranquilidade.
Como evitar esse erro: pesquise o clima e os eventos de cada região antes de definir seu roteiro. Assim, você evita frustrações e aproveita cada cidade na melhor época.

Erro 6 na Itália: Não Reservar Atrações Populares com Antecedência
Outro erro comum é acreditar que basta chegar na Itália e comprar os ingressos na hora. Isso pode custar horas em filas ou até mesmo a impossibilidade de entrar em atrações famosas.
Locais como o Vaticano, a Galeria Uffizi em Florença e os Museus de Veneza exigem reserva antecipada, principalmente na alta temporada. Ignorar isso pode arruinar parte da viagem.
Além disso, algumas atrações têm lotação limitada, e ingressos esgotam com semanas de antecedência. Quem deixa para a última hora muitas vezes precisa pagar mais caro a revendedores ou simplesmente desistir do passeio.
Reservar antes também ajuda na organização do roteiro. Você já sabe em que dia e horário fará cada visita e pode se planejar melhor para os deslocamentos.
Como evitar esse erro: compre ingressos online com antecedência mínima de duas semanas. Prefira sites oficiais e evite cambistas ou intermediários que cobram taxas abusivas.

Erro 7 na Itália: Não Aprender Frases Básicas em Italiano
Embora em áreas turísticas muitas pessoas falem inglês, não aprender frases básicas em italiano pode atrapalhar sua experiência. Isso é especialmente verdade em cidades menores e estabelecimentos familiares.
Saber dizer “quanto custa?”, “onde fica…?”, “obrigado” e “por favor” pode facilitar muito o dia a dia e abrir portas para interações mais amigáveis.
Além da comunicação prática, usar expressões locais demonstra respeito pela cultura italiana. Muitos moradores se sentem mais acolhedores quando o turista faz esse esforço.
Ignorar esse detalhe pode até gerar situações de constrangimento, como pedir algo errado em um restaurante ou não conseguir entender orientações de transporte.
Como evitar esse erro: use aplicativos como Duolingo ou memorize um guia de frases rápidas antes da viagem. Pequenos gestos de comunicação podem transformar sua experiência.

Montar um roteiro de viagem para a Itália exige planejamento e atenção a detalhes que podem passar despercebidos. Questões como transporte, alimentação, tempo em cada cidade, bagagem, escolha da época certa, reservas antecipadas e até mesmo a comunicação fazem toda a diferença.
Evitar esses erros significa economizar tempo, dinheiro e transformar sua viagem em uma experiência inesquecível. A Itália é um país apaixonante, e com planejamento inteligente você poderá explorar desde os grandes monumentos de Roma até os vilarejos encantadores da Toscana com muito mais tranquilidade.
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