Imagine você finalmente pisando em San Pedro de Atacama. O céu mais estrelado que você já viu na vida, um silêncio quase místico e paisagens que parecem tiradas diretamente de Marte. É fácil entender por que tanta gente se encanta pelo deserto mais seco do mundo. Mas o que muitos não contam é que essa viagem mágica pode se transformar em um pesadelo se você não estiver bem preparado. O Atacama é intenso, tanto na beleza quanto nas exigências: a altitude castiga, o clima engana e os imprevistos não perdoam quem subestima o destino.
Por isso, antes de montar sua mala ou sair comprando passagens, é fundamental entender os principais cuidados que você precisa ter. Neste guia, você vai descobrir os erros mais comuns que os viajantes cometem e como evitá-los com inteligência. São dicas práticas, com experiência de quem já passou por lá — e quer que sua viagem seja leve, segura e memorável do início ao fim.

1. Voos e transporte até San Pedro de Atacama: não subestime a logística
Um dos primeiros erros que muita gente comete é pensar que basta chegar ao Chile e tudo vai se resolver. Não é bem assim. O aeroporto mais próximo do Atacama não fica em San Pedro, e sim em Calama — uma cidade a cerca de 1h30 de carro do seu destino final. Muita gente se frustra ao desembarcar sem transfer agendado, ou pior, sem saber que precisaria de um. A dica aqui é: já saia do Brasil com esse trajeto garantido.
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Quando chegar a Calama, o ideal é já ter reservado um transfer confiável até San Pedro. As opções de transporte público são limitadas e a chance de perrengue é grande. Empresas especializadas fazem esse trecho todos os dias, com conforto e segurança. Evite pegar táxis na hora ou depender da sorte. Em viagens para lugares remotos como o Atacama, improvisar pode sair caro — em todos os sentidos. Nós reservamos nosso transfer aqui.
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2. Altitude e saúde: o combo que mais derruba viajantes no Atacama
Você já ouviu falar no “mal da altitude”? Ele existe, é real, e pode pegar qualquer pessoa — até mesmo quem está em boa forma. San Pedro de Atacama está a cerca de 2.400 metros acima do nível do mar. E a maioria dos passeios sobe ainda mais: os Gêiseres del Tatio, por exemplo, ficam a quase 4.300 metros. Esse ganho de altitude rápido pode causar sintomas como dor de cabeça, enjoo, cansaço extremo e até desmaios se você não se preparar da forma certa.
O erro comum é querer fazer tudo nos primeiros dias, como se fosse uma maratona turística. Mas o segredo está justamente em fazer o oposto: ir com calma. Use os primeiros dias para fazer passeios mais leves, em altitudes mais baixas, e vá subindo aos poucos. Ouça seu corpo. Descanse quando precisar. Não transforme sua viagem em uma corrida contra o tempo — o Atacama merece ser vivido devagar.
Além da altitude, o clima é outro vilão silencioso. O ar é extremamente seco, e você perde líquidos sem nem perceber. Muitos viajantes chegam desidratados no meio de um passeio e nem entendem o que está acontecendo. Por isso, leve sempre uma garrafa de água com você e hidrate-se com frequência, mesmo sem sede. Evite exagerar com bebidas alcoólicas e comidas muito pesadas nos primeiros dias, pois isso pode intensificar os sintomas do mal da altitude. Uma dica extra: compre Gatorade para repor os sais minerais perdidos.
Se puder, consulte seu médico antes da viagem para entender se há alguma recomendação específica para o seu caso. E, durante os passeios, leve sempre medicamentos básicos como analgésicos, protetor solar e protetor labial. Pequenos cuidados evitam grandes problemas. E lembre-se: no Atacama, a saúde é parte essencial do roteiro.
3. O clima engana: prepare-se para o calor escaldante e o frio congelante
O Atacama tem uma das variações climáticas mais radicais do mundo. Durante o dia, o sol castiga. À noite, o frio castiga ainda mais. E isso pega muitos viajantes desprevenidos, especialmente quem não conhece a lógica do deserto. Em um mesmo dia, você pode sair com 30°C e voltar com 2°C. Por isso, o segredo está em saber como se vestir em camadas.
Muita gente acredita que precisa levar roupas de inverno pesadas, mas isso pode atrapalhar mais do que ajudar. O ideal é montar camadas: uma camiseta térmica, um fleece e uma jaqueta corta-vento, por exemplo. De manhã cedo (especialmente em passeios como os gêiseres), o frio pode ser cortante. Mas quando o sol aparece, você vai querer tirar tudo. Levar roupas versáteis, que possam ser colocadas e tiradas facilmente, faz toda a diferença.
O sol do deserto também não é brincadeira. Além de protetor solar potente, é essencial levar um bom óculos de sol e chapéu ou boné. E não subestime o uso de hidratante e protetor labial — sua pele vai pedir socorro. Uma dica extra: leve uma mochila confortável para carregar essas mudanças de roupa e outros itens essenciais. E, claro, aproveite a oportunidade para vestir-se com estilo de viajante explorador — afinal, cada clique no Atacama é digno de Instagram!
Viaje protegido sem gastar uma fortuna
Embora o seguro viagem não seja obrigatório para entrar no Chile, é altamente recomendável contratá-lo, especialmente considerando os riscos associados à altitude e às atividades no deserto. Escolha um seguro que cubra atividades de aventura e assistência médica em áreas remotas. Verifique as coberturas e exclusões antes da contratação.

4. Dinheiro e câmbio: evite taxas ruins e economize com inteligência
Uma maneira prática, segura e moderna de evitar taxas abusivas e perder dinheiro com câmbio é usar a Wise. Com ela, você consegue transferir e converter dinheiro com taxas muito mais justas do que as dos bancos tradicionais e ainda pode usar o cartão em qualquer lugar que aceite débito. Além disso, o aplicativo da Wise mostra exatamente quanto você está pagando, sem surpresas. Ideal para quem gosta de controle e transparência — dois aliados essenciais numa viagem internacional.
Outro erro comum é depender de caixas eletrônicos em San Pedro, que muitas vezes estão fora de serviço ou com limites baixos de saque. Planeje-se para já chegar com parte do dinheiro em mãos, especialmente se você for fazer passeios ou pagar hospedagens diretamente na cidade. No deserto, tudo é mais limitado — inclusive a estrutura bancária.
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5. Passeios e agências: onde comprar pode mudar toda sua experiência
O que torna o Atacama tão especial são os passeios. Cada dia traz uma nova paisagem: vulcões nevados, lagoas de sal com flamingos, vales esculpidos pelo vento e até gêiseres que explodem com o nascer do sol. Mas a experiência que você vai ter nesses lugares depende — e muito — da agência que escolher. E, nesse ponto, errar pode significar desde um guia desinteressado até falta de segurança.
Muitos turistas se empolgam com ofertas baratíssimas e acabam comprando pacotes com agências sem estrutura, sem guias treinados e até sem autorização para operar em determinadas áreas. O barato, nesse caso, sai caro — e pode arruinar um dos dias mais esperados da viagem. Por isso, escolha com critério.
Uma ótima recomendação para brasileiros é a Chilenjoy, uma agência especializada em receber viajantes do Brasil, com guias que falam português e roteiros personalizados. Eles oferecem desde os passeios clássicos até experiências mais exclusivas, como observação de estrelas ou expedições fotográficas. E o melhor: com segurança, pontualidade e muita organização. Investir em uma boa agência é investir na qualidade da sua viagem — simples assim.

6. Alimentação no Atacama: fuja das armadilhas e coma bem no meio do deserto
Quando se pensa em deserto, muita gente imagina que vai passar fome ou depender de lanches industrializados. Mas a verdade é que San Pedro de Atacama tem uma cena gastronômica surpreendentemente rica — desde opções locais até restaurantes charmosos voltados ao turismo. O problema é que, se você não se planejar, pode acabar gastando demais ou escolhendo mal, comendo mal e até passando mal (principalmente por causa da altitude e da digestão lenta em grandes altitudes).
O erro mais comum? Querer experimentar comidas muito pesadas logo nos primeiros dias. No Atacama, onde o ar é seco e a altitude pode comprometer o apetite e a digestão, é melhor começar devagar. Aposte em pratos leves, sopas, carnes grelhadas e alimentos naturais. Há ótimas opções vegetarianas, e muitos restaurantes oferecem menus do dia mais acessíveis — ideais para quem quer economizar e comer bem. Outra dica de ouro: evite álcool nos primeiros dias. Além de potencializar o mal-estar da altitude, ele contribui para a desidratação.
O café da manhã costuma estar incluído na maioria das hospedagens, mas é sempre bom verificar o horário — especialmente se você for fazer passeios que saem antes do amanhecer, como os Gêiseres del Tatio. Nestes casos, leve um lanche ou verifique com a agência se está incluído. Durante os passeios, leve snacks como frutas secas, barras de cereal ou nozes, já que os percursos são longos e, em muitos deles, não há estrutura para alimentação.
E aqui vai uma dica bônus para economizar: sempre priorize os “Menús del día”. Eles são super bem servidos (entrada + prato principal + sobremesas) e custam metade dos pratos tradicionais (entre CLP 8.000 e 10.000). Pizzas e massas também costumam ter preços mais em conta.
E claro, experimente a culinária local. Há pratos típicos da região andina feitos com quinoa, milho, carne de lhama e até opções de pratos ancestrais preparados com toques modernos. Não vá embora sem visitar ao menos um restaurante que valorize os ingredientes do deserto. Comer bem no Atacama é possível, sim — e é mais um detalhe que pode transformar sua viagem em algo ainda mais inesquecível.
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O Deserto do Atacama é um daqueles destinos que marcam a vida. Um lugar onde você se sente pequeno diante da imensidão da natureza, e onde cada pôr do sol parece uma pintura feita à mão. Mas para que essa viagem entre na sua memória pelos motivos certos, é essencial estar preparado. Altitude, clima, logística e estrutura são desafios reais — e ignorá-los pode transformar o sonho em perrengue.
Se você seguir as dicas deste guia, vai estar muito à frente da maioria dos viajantes. Vai evitar dores de cabeça, economizar dinheiro e aproveitar cada momento com mais tranquilidade. Viajar com inteligência não significa engessar o roteiro, e sim garantir que ele seja incrível de verdade — do início ao fim. Afinal, você não atravessou meio continente para passar aperto, né?
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Bia & Pedro
@sigoporai